Sou mendiga de mim
e vagueio, vagueio
até ao fundo
de mim...
às vezes mergulho no mar
e mendigo-lhe
a água
que não posso beber...
E vagueio,
vagueio
nas bermas
da minha vida
durmo no chão
do meu pensamento
e acordo no alto
da minha alma...
e vagueio
e mendigo...
Vagueio
à procura de mim
E perco-me
e encontro-me em mim...
Pág. 14
| M a r e s d ’ A l m a | E l s a S e q u e i r a
0 comentários:
Postar um comentário